Essa foi a questão que ocupou minha mente, momentos após o término do último episódio da primeira temporada de Once Upon a Time. Por que, assim como a protagonista da série, Emma Swan, eu demorei tanto pra acreditar no potencial dessa história fantástica envolvendo os maiores personagens dos contos de fada? Talvez eu até tenha uma resposta.
Meu primeiro contato com Once Upon a Time foi ainda em 2011, logo após o início da série. Resolvi dar uma chance depois de alguns amigos fazerem comentários positivos, mas só consegui enxergar uma coisa nos dois primeiros episódios assistidos: os defeitos especiais.
Em todo momento que a série mostrava o universo mágico do reino das histórias fantásticas, o uso excessivo de efeitos especiais gritava na tela. E contrariando a regra de "não julgar o livro pela capa", eu acabei abandonando a série. Fiz como a personagem de Jennifer Morrison, e resolvi me manter cético quanto aos elogios que a série acumulava. O meu mundinho estava mais seguro assim. Que inocente e errado eu fui!
Então, depois de muito tempo, resolvi dar mais uma chance à série e, dessa vez, fazer isso com a cabeça aberta. Para a minha surpresa, fui cativado por um roteiro criativo e inteligentíssimo, que me prendeu até seu episódio final. A cada episódio assistido, história contada, tudo ia se encaixando, a trama principal ia sendo costurada sem deixar a peteca cair em nenhum momento. Foram pouquíssimas as vezes em que eu tive o prazer de acompanhar uma temporada tão sólida de um seriado. Mas agora que já me arrependi, desculpei e assumi que sou fã, vamos falar um pouquinho mais sobre a série.
Once Upon a Time conta a história Emma Swan, filha de Snow White e Prince Charming. Ela recebe a visita de seu filho, Henry - abandonado por ela quando ainda era um bebê -, que mora na cidadezinha de Storybrooke e que precisa de sua ajuda para quebrar a maldição que lá acontece. A partir daí, somos conduzidos ao lugar, onde todos os moradores são personagens de contos de fada, "adormecidos" em suas formas humanas graças à maldição feita pela Evil Queen, que é a prefeita da cidade - e mãe adotiva de Henry -, Regina. Em paralelo a história de Emma, vamos conhecendo o que aconteceu no reino encantado antes da maldição.
você sabe quem ela é? olha de novo.
Um dos elementos mais bacanas dessa primeira temporada são as adaptações das histórias originais. Buscando um roteiro próprio, a série mistura elementos de várias histórias e cria novas versões de personagens já conhecidos, como a Chapeuzinho Vermelho, o Chapeleiro Maluco, Pinóquio, entre outros.
Além disso, conhecer o background de cada personagem torna eles mais... "humanos". E quem é vilão, ou pelo menos aparenta ser, acaba adquirindo novos contornos e nos faz indagar se existe mesmo o bem e o mal na história. Isso rola tanto com a Evil Queen, quanto com Rumplestiltskin.
Os acontecimentos finais da primeira temporada encerram de forma satisfatória a trama central. Mas muita coisa ainda fica em aberto, principalmente no que se diz respeito ao destino dos personagens. Só quebrar a maldição que os prendia ali resolve? Agora que todo mundo sabe quem é quem, as dinâmicas continuarão as mesmas? E Emma, seu papel em tudo terminou? Pelo visto não, e os últimos atos (e palavras) de Mr. Gold - o alter-ego de
Rumplestiltskin - apontam para uma segunda temporada tão boa quanto foi sua antecessora.
De personagens novos confirmados, já temos o Capitão Gancho e as princesas Mulan e Aurora. A segunda temporada tem estreia prevista, na TV norte-americana, para o dia 30 de setembro.
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