7 de mar. de 2014

filmes (fevereiro de 2014)

#1. Thor: The Dark World (2013), Alan Taylor ✩✩✩

Taí um filme que me decepcionou bastante. Não que eu tenha adorado o primeiro Thor a ponto de esperar maravilhas desse aqui, mas o filme tem um ritmo estranho, o vilão me pareceu bastante confuso, entre outras coisas. Claro que Tom Hiddleston rouba a cena (mais uma vez) com seu Loki, que é de longe a personagem mais interessante do filme. Não faço parte do coro que pede por um filme solo do vilão, mas acho que um possível terceiro filme do deus do trovão pode ganhar muito se derem mais espaço para Loki. Aliás, o filme termina (não vou dar spoilers), assim como boa parte de outros filmes da Marvel, mostrando ótimas possibilidades para os futuros filmes. Vamos torcer para que não fiquem só nas possibilidades...


#2. Epic (2013), Chris Wedge ✩✩

Quando a DreamWorks acerta, ela acerta meeesmo (tipo os primeiros Shreks, Como Treinar Seu Dragão e Madagascar). Mas quando ela erra, a derrapada é feia de doer. Infelizmente, Epic fica catalogado na segunda opção. Toda a trama do universo mágico dos seres minúsculos que vivem em uma floresta aleatória não cativa. Eles ainda tentam emplacar mensagens de preservação à natureza e um relacionamento entre pai e filha que não funciona. O highlight acaba indo mesmo para a dublagem original, que traz Beyoncé na voz da rainha da floresta mágica e por incrível que pareça, ela manda muito bem. Uma pena que no fim das contas, de épico o filme não tem nada.

#3. Struck By Lightning (2012), Brian Dannelly ✩✩✩
Confesso que fui assistir esse filme cheio de pré-julgamentos. Pensei em se tratar de mais uma dramédia teen que se passa no high school, cheia de personagens clichês dessas obras como a cheerleader, o atleta, o nerd etc. E o filme acaba tendo tudo isso mesmo, maaas, também surpreende e entrega uma história bem bacana. O foco é na vida do estudante Carson Phillips (interpretado por Chris Colfer, o Kurt do seriado Glee), que quer realizar o sonho de se tornar um jornalista e, posteriormente, editor-chefe da The New York Times. Só que o moço é atingido por um raio e... morre. Calma, calma! Não é spoiler, não. O fato ocorre nos primeiros minutos do longa. E a partir desse acontecimento, Carson começa a contar sobre sua trajetória até aquele fatídico dia. Isso envolve sua relação conturbada com a mãe e a chantagem que ele faz com os alunos membros do conselho estudantil do colégio. 

#4. Geography Club (2013), Gary Entin ✩✩

Mais um na temática high school drama. Esse aqui não é tão inspirado quanto o anterior, mas funciona. O foco é no estudante Russel, que esconde de todos que é gay. Só que ele acaba se apaixonando pelo capitão do time de beisebol, que vive na mesma situação, e durante um passeio os dois são descobertos por uma estudante. Mas contrariando as expectativas dos dois, a garota os convida para um clube onde os gays da escola se reúnem, sob a falsa denominação de Geography Club. Como é de praxe Russel reluta em participar no início, mas ao perceber que encontraria ali um santuário para conversar sobre suas experiências pessoas onde não seria julgado, acaba entrando para o clube. E aí também rolam outras situações clássicas de filmes assim: o amigo que quer perder a virgindade, a ameaça de exposição do clube para o resto da escola etc. O destaque acaba indo para a relação de Russel, que vai por um caminho bem diferente do que o normal e também pela abordagem da homossexualidade, direcionada para o público adolescente. Seria bem interessante que os professores passassem tanto Geography Club quanto o Struck By Lightning para seus alunos adolescentes. Mesmo não sendo os melhores, as discussões propostas através deles podem ser bem interessantes.

#5. Catfish (2010), Ariel Schulman & Henry Joost ✩✩✩

O que falar de Catfish? Eu acabei assistindo pra ver se ficava animado em conferir a série de TV e... funcionou! O documentário mostra a experiência de Nev Schulman, que é vítima de uma catfish. Você pode conferir aqui as impressões que eu tive assistindo a primeira temporada da série, que são praticamente as mesmas que eu tive depois de assistir ao filme.

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