1 de ago. de 2010

# agosto

Julho acabou, e com ele, ficaram as lembranças de um mês onde eu compartilhei momentos de alegria e tristeza com a tela fria e sensível do meu monitor. Querendo que as pessoas que estavam lá do outro lado pudessem esticar os braços um pouquinho e me dar um abraço, reconfortante, como as palavras ditas através da conversação simultânea.
É primeiro de agosto, ainda preciso de um abraço quente e sincero, minhas aulas voltam amanhã e meu pai viajou pra longe essa madrugada, fazendo o que nenhum chefe de família deveria ousar pensar.
O que me conforta é que continuam as histórias de amor e de não tão amor e mais sexo pra eu ler e a amizade que cresceu ainda mais entre eu e quatro pessoas que estão tão longe e tão perto ao mesmo tempo.
Talvez quando agosto terminar eu esteja um pouco mais otimista do que estou agora, um pouco mais seguro do que eu devo fazer quando chegar a hora certa. Por enquanto eu vou continuar aproveitando o sentimento de solidão compartilhada e ficar aqui, enrolado no meu cobertor, lendo histórias de amor mais sexuais do que românticas e ouvindo Damien Rice.